EVANGELHO DE 08/10/2015
NECESSIDADE DA CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO
"Ainda que falasse todas as línguas dos homens, e mesmo a língua dos anjos, se não tivesse a caridade não seria senão como um bronze sonante, e um címbalo retumbante; e quando eu tivesse o dom da profecia, penetrasse todos os mistérios, e tivesse uma perfeita ciência de todas as coisas; quando tivesse ainda toda a fé possível, até transportar montanhas, se não tivesse a caridade eu nada seria. E quando tivesse distribuído meus bens para alimentar os pobres, e tivesse entregue meu corpo para ser queimado, se não tivesse a caridade, tudo isso não me serviria de nada.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, permanecem, mas entre elas, a mais excelente é a caridade (são Paulo 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII v. de 1 a 7 e 13)
Meus irmãos, em verdade vos digo: para que possamos compreender as palavras de São Paulo em sua totalidade, nós devemos nos socorrer no ensinamento O MAIOR MANDAMENTO ( cap. XV itens 4 e 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo). No item 04 (Mateus, XXII: 34-40), Jesus responde claramente qual o maior mandamento: em primeiro lugar o amor à Deus, e em segundo lugar amar ao próximo, como a ti mesmo (isto representou a quebra de um paradigma, pois os 10 mandamentos de Moisés foram sintetizados para apenas 02 por Jesus Cristo).
No item 5, os Espíritos consoladores explicam de maneira inequívoca: "não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar ao próximo, sem amar a Deus, pois tudo o que se faz contra o próximo, é contra Deus que se faz. Não se pode amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se encontram resumidos nesta máxima: "FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO."
São Paulo era primitivamente conhecido como Saulo de Tarso, o mais fervoroso dos Judaicos, o que por acreditar piamente nos mandamentos contidos no Torá, tornou-se um defensor irascível de sua fé, ao ponto de se tornar um caçador de cristãos (aos quais, em muitos casos, ele sentenciava à morte). Durante uma viagem de Jerusalém até Damasco, com intuito de caçar e aprisionar cristãos que ele encontrasse por lá, Saulo sofre um grave acidente, e acaba tendo uma visão de Jesus Cristo (ao qual não conhecera encarnado), e envolvido em uma grande luz. O Mestre então perguntou para ele: "Paulo, por quê tu me persegues?" O impactante encontro espiritual, o deixou cego! O Cristão Ananias tratou dos olhos de Paulo ( que recuperou a visão após 3 dias), e o batizou como Paulo de Tarso.
Paulo, recém-convertido ao cristianismo primitivo, foi com Simão Pedro (São Pedro), e Tiago "o justo" (irmão materno do Mestre), um dos primeiros propagadores da doutrina do Cristo, o que o alçou à condição de apóstolo, que contribuiu sobremaneira, com textos para o Novo Testamento da Bíblia.
Paulo visitou todos os países do mediterrâneo em viagens missionárias, e nutriu carinho pela Grécia, em especial pela localidade de Corinto (na região do Peloponeso - península sul daquele país), onde esteve em algumas oportunidades em uma delas, inclusive fundou uma igreja para fomentar o Cristianismo na região. Para os cristãos de Corinto (os Coríntios), ele escreveu um conjunto de cartas com conteúdo cheio de opiniões, aconselhamentos, e manifesto em favor da causa cristã, que ficou conhecidas como as Epístolas de São Paulo aos Coríntios a segunda carta escrita por ele) aos Corintios resultou na primeira Epístola, que em seu capítulo XIII, contém justamente a passagem tratada no Evangelho.
Nesta passagem, Paulo trata de dar nome ao sentimento que era ensinado pelo Mestre, mas que não possuía tradução satisfatória nem para o aramaico, e muito menos para o hebraico, e neste caso acabou utilizando a palavra grega Ágape (uma das palavras gregas para amor, e toda sorte de afinidades relativas ao mesmo).
Os Espíritos Consoladores ampliam o conceito proposto por São Paulo, e nos ensinam que o amor verdadeiro (Ágape) está na caridade! onde aparece a palavra amor no cap. XIII da Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, é substituída pela palavra caridade. Eles ensinam que a caridade deve vir antes da própria fé, e que a prática da caridade está ao alcance de todos independetemente da condição social, ou crença particular, e definem ainda, a verdadeira caridade: não é somente ser bom, mas colocar o bem em prática a todo momento, em especial pela prática da caridade, da mesma forma que o Mestre Jesus Cristo um dia nos ensinou.
Simão Pedro, ao se deparar com este trecho do cap. XIII da Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, teria se sensibilizado de tal forma, que chegou até a atribuir a autoria do mesmo ao próprio Jesus Cristo, tamanha relevância do tema, e pelo fato da abordagem se assemelhar muito a forma com que Jesus proferia as suas parábolas.
Por fim, o texto de São Paulo que ganha nova e importante conotação neste evangelho, sabiamente atribui adjetivos tipicamente humanos para a prática da caridade, como estratégia de criar uma identificação com aquela que está lendo, e passando a mensagem que a prática da mesma, é verdadeiramente possível, o que é uma mensagem subliminar, a caridade é qualificada como: "paciente, benigna, não invejosa, não temerária, não ´precipitada, não se ensoberbece, não busca os próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.")
A caridade é o amor posto em prática, porque o amor é a caridade pura.
NECESSIDADE DA CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO
"Ainda que falasse todas as línguas dos homens, e mesmo a língua dos anjos, se não tivesse a caridade não seria senão como um bronze sonante, e um címbalo retumbante; e quando eu tivesse o dom da profecia, penetrasse todos os mistérios, e tivesse uma perfeita ciência de todas as coisas; quando tivesse ainda toda a fé possível, até transportar montanhas, se não tivesse a caridade eu nada seria. E quando tivesse distribuído meus bens para alimentar os pobres, e tivesse entregue meu corpo para ser queimado, se não tivesse a caridade, tudo isso não me serviria de nada.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, permanecem, mas entre elas, a mais excelente é a caridade (são Paulo 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII v. de 1 a 7 e 13)
Meus irmãos, em verdade vos digo: para que possamos compreender as palavras de São Paulo em sua totalidade, nós devemos nos socorrer no ensinamento O MAIOR MANDAMENTO ( cap. XV itens 4 e 5 do Evangelho Segundo o Espiritismo). No item 04 (Mateus, XXII: 34-40), Jesus responde claramente qual o maior mandamento: em primeiro lugar o amor à Deus, e em segundo lugar amar ao próximo, como a ti mesmo (isto representou a quebra de um paradigma, pois os 10 mandamentos de Moisés foram sintetizados para apenas 02 por Jesus Cristo).
No item 5, os Espíritos consoladores explicam de maneira inequívoca: "não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar ao próximo, sem amar a Deus, pois tudo o que se faz contra o próximo, é contra Deus que se faz. Não se pode amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se encontram resumidos nesta máxima: "FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO."
São Paulo era primitivamente conhecido como Saulo de Tarso, o mais fervoroso dos Judaicos, o que por acreditar piamente nos mandamentos contidos no Torá, tornou-se um defensor irascível de sua fé, ao ponto de se tornar um caçador de cristãos (aos quais, em muitos casos, ele sentenciava à morte). Durante uma viagem de Jerusalém até Damasco, com intuito de caçar e aprisionar cristãos que ele encontrasse por lá, Saulo sofre um grave acidente, e acaba tendo uma visão de Jesus Cristo (ao qual não conhecera encarnado), e envolvido em uma grande luz. O Mestre então perguntou para ele: "Paulo, por quê tu me persegues?" O impactante encontro espiritual, o deixou cego! O Cristão Ananias tratou dos olhos de Paulo ( que recuperou a visão após 3 dias), e o batizou como Paulo de Tarso.
Paulo, recém-convertido ao cristianismo primitivo, foi com Simão Pedro (São Pedro), e Tiago "o justo" (irmão materno do Mestre), um dos primeiros propagadores da doutrina do Cristo, o que o alçou à condição de apóstolo, que contribuiu sobremaneira, com textos para o Novo Testamento da Bíblia.
Paulo visitou todos os países do mediterrâneo em viagens missionárias, e nutriu carinho pela Grécia, em especial pela localidade de Corinto (na região do Peloponeso - península sul daquele país), onde esteve em algumas oportunidades em uma delas, inclusive fundou uma igreja para fomentar o Cristianismo na região. Para os cristãos de Corinto (os Coríntios), ele escreveu um conjunto de cartas com conteúdo cheio de opiniões, aconselhamentos, e manifesto em favor da causa cristã, que ficou conhecidas como as Epístolas de São Paulo aos Coríntios a segunda carta escrita por ele) aos Corintios resultou na primeira Epístola, que em seu capítulo XIII, contém justamente a passagem tratada no Evangelho.
Nesta passagem, Paulo trata de dar nome ao sentimento que era ensinado pelo Mestre, mas que não possuía tradução satisfatória nem para o aramaico, e muito menos para o hebraico, e neste caso acabou utilizando a palavra grega Ágape (uma das palavras gregas para amor, e toda sorte de afinidades relativas ao mesmo).
Os Espíritos Consoladores ampliam o conceito proposto por São Paulo, e nos ensinam que o amor verdadeiro (Ágape) está na caridade! onde aparece a palavra amor no cap. XIII da Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, é substituída pela palavra caridade. Eles ensinam que a caridade deve vir antes da própria fé, e que a prática da caridade está ao alcance de todos independetemente da condição social, ou crença particular, e definem ainda, a verdadeira caridade: não é somente ser bom, mas colocar o bem em prática a todo momento, em especial pela prática da caridade, da mesma forma que o Mestre Jesus Cristo um dia nos ensinou.
Simão Pedro, ao se deparar com este trecho do cap. XIII da Primeira Epístola de São Paulo aos Coríntios, teria se sensibilizado de tal forma, que chegou até a atribuir a autoria do mesmo ao próprio Jesus Cristo, tamanha relevância do tema, e pelo fato da abordagem se assemelhar muito a forma com que Jesus proferia as suas parábolas.
Por fim, o texto de São Paulo que ganha nova e importante conotação neste evangelho, sabiamente atribui adjetivos tipicamente humanos para a prática da caridade, como estratégia de criar uma identificação com aquela que está lendo, e passando a mensagem que a prática da mesma, é verdadeiramente possível, o que é uma mensagem subliminar, a caridade é qualificada como: "paciente, benigna, não invejosa, não temerária, não ´precipitada, não se ensoberbece, não busca os próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.")
A caridade é o amor posto em prática, porque o amor é a caridade pura.
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