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                                         PARÁBOLA DO SEMEADOR     -   ESE  CAP. XVII


                       Naquele mesmo dia, Jesus,tendosaído de casa,sentou-se perto do mar, e se reuniu ao seu redor uma grande multidão de povo; por isso, ele subiu num barco, onde se sentou, todo o povo estando na margem; e lhes disse muitas coisas por parábolas, falando desta maneira:
                        Aquele que semeia, saiu a semear; e, enquanto semeava, umaparte dasemente caiu ao longo do caminho, e vindo os pássaros do céu a comeram.
                       Outra caiu nos lugares pedregosos, onde nãohavia muita terra; e logo nasceu porque a terra onde estava nãotinha profundidade. Mas o Sol tendo se erguido, em seguida, a queimou; e, como não tinha raízes, secou.
                       Outra caiu nos epinheiros, e os espinhos, vindo a crescer, a sufocaram.
                       Outra, enfim, caiu na terra boa, e deu frutos, alguns grãos rendendo cento por um, outros sessenta e outros trinta.
                        Que ouça  aqueles que tem ouvidos para ouvir (São Mateus, cap. XIII, v. 1 a 9).
                        Escutai, pois, vós outros, a parábola do semeador.

                        Todo aquele que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, o espírito malígno vem e arrebata o que havia sido semeado em seu coração; é aquele que recebeu a semente ao longo do caminho.
                        Aquele que recebeu a semente no meio das pedras é o que escuta a palavra, e que a recebe na mesma hora com alegria; mas ele não tem em si raízes, e não está senão por um tempo;  e quando sobrevêm os obstáculos e as perseguições por causa da palavra, a toma logo como um objeto de escândalo e de queda.
                        Aquele que recebe a semente entre os espinhos é o que ouve a palavra; mas, em seguida, os cuidados deste mundo e ilusão das riquezas sufocam em si essa palavra, e a tornam infrutífera.
                        Mas aquele que recebe a semente numa boa terra é aquele que escuta a palavra, que lhe presta atenção e que dá fruto, e rende cento, ou sessenta, ou trinta por um (São Mateus cap.XIII v.de 18 a 23).
                        Essa parábola vem  falar mais estreitamente aos médiuns, aos  estudantes do  evangelho, aos espíritas e a todos aqueles que têm interesse pelo estudo das Divinas Leis.
                       Quantas pessoas que houvem a palavra e elas não produzem nenhum fruto, são insensíveis ao chamado.
                        Existem os que para eles só importa os fenômenos, não se preocupando com a  mudança, a importância da interiorização na fé e na confiança em Deus.
                        Quem  procura somente o brilho das comunicações dos Espíritos, perde-se nas letras e não encontra a essência dos conselhos e advertências, e esses continuam vazios e indiferentes.
                        Os que acham os conselhos muito bons, porém para os outros,  e não para si, são os que na maioria das vezes, vivem presos à matéria e não conseguem se desprender das ilusões do mundo,  são pessoas que não conseguem dizer não ao mundo, e vivem em busca de entorpecimentos dos sentidos de muitas formas, deixando os ensinamentos que um dia farão falta para aqueles que desejarem participar da Seara do Mestre, será o aluno sem formação e terá que fazer  o caminho de volta, reaprendendo as leis do amor, da caridade e da fé e só assim renderá bons frutos.
                             
                             

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