EVANGELHO DE 13/08/2015 CAP. XIII
Sede bons e caridosos, essa a chave dos céus que tendes em vossas mãos; toda a felicidade eterna está encerrada nesta máxima: Amai-vos uns aos outros.O Cristo não vos disse tudo o que concerne às virtude de caridade e de amor? Por que deixar de lado esses divinos ensinamentos? Eu gostaria que colocasse mais interesse, mais fé nas leituras evangélicas, abandona-se esse livro, faz-se dele palavra oca, deixa esse código admirável no esquecimento.Ledes, pois essas páginas ardentes do devotamento de Jesus, e meditai-as. Homens fortes, armai-vos; homens fracos, fazei armas de vossa brandura e de vossas fé, tendes mais persuasão, mais constância na propagação de vossa nova doutrina.( ESE São Vicente de Paulo, Paris, 1858)
A beneficência é o ato consagrado de fazer o bem (não é mais eventual, mas sim habitual, e que está completamente integrado a nossa personalidade).
O Cristo disse "vós sois deuses" e até o mais vil dos homens guarda na essência da sua criação a centelha divina!
O valor do Serviço
Filipe, velho pescador de Cafarnaum, enlevado com as explanações de Jesus sobre um texto de Isaías, passou a comentar a diferença entre os justos e os injustos, de maneira a destacar o valor da santidade na Terra.
O Mestre ouviu calmamente e, talvez para prevenir os excessos de opinião, narrou com bondade:
- Certo fariseu, de vida irrepreensível, atingiu posição de imenso respeito público. Passava dias inteiros no Templo, entre orações e jejuns incessantes. Conhecia a Lei como ninguém.
Desde Moisés aos últimos profetas, decorara os mais importantes textos da Revelação.
Se passava nas ruas, era tão grande a estima de que se fizera credor, que as próprias crianças se curvavam reverentes. Consagrara-se ao Santo dos Santos e fazia vida perfeita entre os pecadores da época. Alimentava-se frugalmente, vestia túnica sem mancha e abstinha-se de falar com toda pessoa considerada impura.
Acontece, todavia, que, havendo grande peste em cidade próxima de Jerusalém, um anjo do Senhor desceu, prestimoso, a socorrer necessitados e doentes, em nome da Divina Providência.
Necessitava porém, das mãos diligentes de um homem, através das quais pudesse trabalhar, apressado, em benefício dos enfermos e sofredores.
Lembrou-se de recorrer ao santo fariseu, conhecido na Corte Celeste por seus reiterados votos de perfeição espiritual, mas o devoto se achava tão profundamente mergulhado em suas contemplações de pureza que não lhe sobrava o mínimo espaço interior para entender qualquer pensamento de socorro às vítimas da epidemia.
Como cooperar com o emissário divino, nesse setor, se evitava o menor contato com o mundo vulgar, classificado em sua mente, como valer da imundície?
O Anjo insistia no chamamento; contudo a peste era exigente e não admitia delongas.
O mensageiro afastou-se e recorreu a outras pessoas amantes da Lei. Nenhuma entretanto, se julgava habilitada a contribuir.
Ninguém desejava arriscar-se.
Instado pleas reclamações do serviço, o Enviado de Cima encontrou antigo criminoso que mantinha o propósito de regenerar-se. Através dos fios invisíveis do pensamento, convidou-o a segui-lo; e o velho ladrão, sinceramente transformado não hesitou. Obedeceu ao doce constrangimento e voltou sem demora, com a espontaneidade da cooperação robusta e legítima, ao ministério do socorro e da salvação. Enterrou cadáveres insepultos, improvisou remédios adequados à situação, semeou o bom ânimo, aliviou os aflitos, renovou a coragem dos enfermos, libertou inúmeras criancinhas ameaçadas pelo mal, criou serviços de consolação e esperança e, com isso, conquistou sólidas amizades no Céu, adiantando-se de surpreendente maneira, no caminho do Paraíso.
Os presentes registraram a pequena história, entre a admiração e o desapontamento e, porque ninguém interferisse, o Senhor comentou, em seguida a longo intervalo;
_ A virtude é sempre grande e venerável, mas não há de cristalizar-se à maneira de jóia rara sem proveito. Se o amor cobre a multidão de pecados, o serviço santificante que nele se inspira pode dar aos pecadores convertidos ao bem a companhia dos anjos, antes que os justos ociosos possam desfrutar o celeste convívio.
E reparando que os ouvintes se retraíram no grande silêncio, o Senhor encerrou o culto doméstico da Boa Nova, a fim de que o repouso trouxesse aos companheiros multiplicadas bençãos de paz e meditação, sob o firmamento pontilhado de luz.
(Livro - Jesus no Lar- Neio Lúcio/Chico Xavier - Feb)
Lição do texto: mais vale o ladrão que se dispõe à caridade, do que o moralmente adiantado, que não se apresenta à caridade, quando assim o é convocado.
O espírito consolador ensina que ser bom e caridoso, é ter a chave dos céus em nossas mãos. Ele ainda esclarece, que a maioria de nós já se sente tocado à prática da caridade, por já perceber os benefícios da mesma, só faltando a boa vontade para a prática da mesma (algo raro).
Em face disso, o orientador continua criticando a inércia da humanidade, para a prática da caridade (ainda mais por já haver passado pelos ensinamentos de caridade ministradas por Jesus). Outra crítica, é pelo abandono da prática da leitura do Evangelho (vgerdadeiro código para o adiantamento espiritual).
Ele encoraja que os homens fortes (aqueles que já entenderam a lição), passem adiante e, que os fracos(aqueles que não entenderam ainda), que a compensem a sua falta com doçura e fé.
Portanto o edifício das virtudes terrenas deve ser construído sobre a rocha firme da caridade (sem ela as outras não existem). Só a fé não basta! Elas deve vir acompanhada da caridade.!
A caridade é a mais pura emanação do Senhor, sendo a própria virtude que ele transmite à toda criatura e, que a vivência na mesma transforma o ser que dela emerge.
Por fim, o espírito consolador convida todos os espíritos de boa fé a se unirem na propagação da caridade, e que a recompensa desta virtude está no seu próprio exercício que trará grande alegria espiritual proporcionada na vida presente.
Sede bons e caridosos, essa a chave dos céus que tendes em vossas mãos; toda a felicidade eterna está encerrada nesta máxima: Amai-vos uns aos outros.O Cristo não vos disse tudo o que concerne às virtude de caridade e de amor? Por que deixar de lado esses divinos ensinamentos? Eu gostaria que colocasse mais interesse, mais fé nas leituras evangélicas, abandona-se esse livro, faz-se dele palavra oca, deixa esse código admirável no esquecimento.Ledes, pois essas páginas ardentes do devotamento de Jesus, e meditai-as. Homens fortes, armai-vos; homens fracos, fazei armas de vossa brandura e de vossas fé, tendes mais persuasão, mais constância na propagação de vossa nova doutrina.( ESE São Vicente de Paulo, Paris, 1858)
A beneficência é o ato consagrado de fazer o bem (não é mais eventual, mas sim habitual, e que está completamente integrado a nossa personalidade).
O Cristo disse "vós sois deuses" e até o mais vil dos homens guarda na essência da sua criação a centelha divina!
O valor do Serviço
Filipe, velho pescador de Cafarnaum, enlevado com as explanações de Jesus sobre um texto de Isaías, passou a comentar a diferença entre os justos e os injustos, de maneira a destacar o valor da santidade na Terra.
O Mestre ouviu calmamente e, talvez para prevenir os excessos de opinião, narrou com bondade:
- Certo fariseu, de vida irrepreensível, atingiu posição de imenso respeito público. Passava dias inteiros no Templo, entre orações e jejuns incessantes. Conhecia a Lei como ninguém.
Desde Moisés aos últimos profetas, decorara os mais importantes textos da Revelação.
Se passava nas ruas, era tão grande a estima de que se fizera credor, que as próprias crianças se curvavam reverentes. Consagrara-se ao Santo dos Santos e fazia vida perfeita entre os pecadores da época. Alimentava-se frugalmente, vestia túnica sem mancha e abstinha-se de falar com toda pessoa considerada impura.
Acontece, todavia, que, havendo grande peste em cidade próxima de Jerusalém, um anjo do Senhor desceu, prestimoso, a socorrer necessitados e doentes, em nome da Divina Providência.
Necessitava porém, das mãos diligentes de um homem, através das quais pudesse trabalhar, apressado, em benefício dos enfermos e sofredores.
Lembrou-se de recorrer ao santo fariseu, conhecido na Corte Celeste por seus reiterados votos de perfeição espiritual, mas o devoto se achava tão profundamente mergulhado em suas contemplações de pureza que não lhe sobrava o mínimo espaço interior para entender qualquer pensamento de socorro às vítimas da epidemia.
Como cooperar com o emissário divino, nesse setor, se evitava o menor contato com o mundo vulgar, classificado em sua mente, como valer da imundície?
O Anjo insistia no chamamento; contudo a peste era exigente e não admitia delongas.
O mensageiro afastou-se e recorreu a outras pessoas amantes da Lei. Nenhuma entretanto, se julgava habilitada a contribuir.
Ninguém desejava arriscar-se.
Instado pleas reclamações do serviço, o Enviado de Cima encontrou antigo criminoso que mantinha o propósito de regenerar-se. Através dos fios invisíveis do pensamento, convidou-o a segui-lo; e o velho ladrão, sinceramente transformado não hesitou. Obedeceu ao doce constrangimento e voltou sem demora, com a espontaneidade da cooperação robusta e legítima, ao ministério do socorro e da salvação. Enterrou cadáveres insepultos, improvisou remédios adequados à situação, semeou o bom ânimo, aliviou os aflitos, renovou a coragem dos enfermos, libertou inúmeras criancinhas ameaçadas pelo mal, criou serviços de consolação e esperança e, com isso, conquistou sólidas amizades no Céu, adiantando-se de surpreendente maneira, no caminho do Paraíso.
Os presentes registraram a pequena história, entre a admiração e o desapontamento e, porque ninguém interferisse, o Senhor comentou, em seguida a longo intervalo;
_ A virtude é sempre grande e venerável, mas não há de cristalizar-se à maneira de jóia rara sem proveito. Se o amor cobre a multidão de pecados, o serviço santificante que nele se inspira pode dar aos pecadores convertidos ao bem a companhia dos anjos, antes que os justos ociosos possam desfrutar o celeste convívio.
E reparando que os ouvintes se retraíram no grande silêncio, o Senhor encerrou o culto doméstico da Boa Nova, a fim de que o repouso trouxesse aos companheiros multiplicadas bençãos de paz e meditação, sob o firmamento pontilhado de luz.
(Livro - Jesus no Lar- Neio Lúcio/Chico Xavier - Feb)
Lição do texto: mais vale o ladrão que se dispõe à caridade, do que o moralmente adiantado, que não se apresenta à caridade, quando assim o é convocado.
O espírito consolador ensina que ser bom e caridoso, é ter a chave dos céus em nossas mãos. Ele ainda esclarece, que a maioria de nós já se sente tocado à prática da caridade, por já perceber os benefícios da mesma, só faltando a boa vontade para a prática da mesma (algo raro).
Em face disso, o orientador continua criticando a inércia da humanidade, para a prática da caridade (ainda mais por já haver passado pelos ensinamentos de caridade ministradas por Jesus). Outra crítica, é pelo abandono da prática da leitura do Evangelho (vgerdadeiro código para o adiantamento espiritual).
Ele encoraja que os homens fortes (aqueles que já entenderam a lição), passem adiante e, que os fracos(aqueles que não entenderam ainda), que a compensem a sua falta com doçura e fé.
Portanto o edifício das virtudes terrenas deve ser construído sobre a rocha firme da caridade (sem ela as outras não existem). Só a fé não basta! Elas deve vir acompanhada da caridade.!
A caridade é a mais pura emanação do Senhor, sendo a própria virtude que ele transmite à toda criatura e, que a vivência na mesma transforma o ser que dela emerge.
Por fim, o espírito consolador convida todos os espíritos de boa fé a se unirem na propagação da caridade, e que a recompensa desta virtude está no seu próprio exercício que trará grande alegria espiritual proporcionada na vida presente.
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